quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Omissão e simpatia


Encontramos nos dicionários as seguintes definições:
Omissão: ato ou efeito de omitir-se. Aquilo que se omitiu, falta, lacuna, descuido, negligência.
Simpatia: tendência que reúne duas ou mais pessoas, inclinação. Atração que uma coisa ou idéia exerce sobre alguém. Pessoa muito simpática.
Quais os motivos da omissão?
Talvez porque “não quero aborrecimentos”, “não é comigo”; “não fui eu quem fez”; “afinal somos amigos, é difícil falar sobre o acontecido, logo com ele!”; “Não quero ser desagradável e antipático”; “Afinal, temos que aceitar as pessoas como elas são”; enfim, são muitas as justificativas.
A omissão é uma forma de minar as forças de uma atividade, permitindo que o mal cresça. Às vezes, para não criarmos um clima “desagradável”, deixamos “as coisas acontecerem”, para ver como ficam. Tal atitude é tremendamente prejudicial seja onde for. Precisamos aprender a nos comunicar falando aberta e francamente diante do que estamos vendo. É claro que com educação, fraternidade e sem ofensas, mas sendo verdadeiros. E como tal condição é difícil para a grande maioria das pessoas, cumprir normas, para muitos, não faz sentido. A omissão deve ser combatida incessantemente por todos. As pessoas consideram e confiam naqueles que são verdadeiros. Eles conseguem agradar mais do que se pensa, porque sempre demonstram a realidade dos fatos.
Devemos ser sinceros com o nosso semelhante, buscando a aproximação e o intercâmbio. E isso é possível com aceitação e compreensão, nos tornando mais próximos, não tendo receio de expor ao nosso companheiro o que sentimos e pensamos. Aí haverá respeito, e estímulo à tendência construtiva.
Falar a verdade mesmo que, muitas vezes, não sejamos compreendidos e mesmo que não estejamos entendendo o outro, faz parte do nosso aprendizado, do nosso crescimento. Compreender é um exercício constante.

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