segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A dádiva mais sagrada


Uma máxima popular aconselha-nos: “É melhor ter amado e perdido do que não ter jamais amado”. É muito bom este conselho, não resta dúvida. Mas é só meia verdade. Se você está amando, não tem como perder. A recompensa do amor não está na resposta que você provoca, mas na alegria de manifestar a dádiva mais sagrada que você poderia oferecer – seu espírito. Se você está amando, está ganhando.
O único modo de perder é reter o amor. Reter o amor e não fazê-lo chegar a quem amamos, ou ao mundo, é a maior mentira com que podemos nos ferir. Uma vez que a nossa natureza é puro amor, negamos a nossa identidade básica quando nos recusamos a oferecê-lo. Quando o guardamos para nós, perdemos a maior e mais plena alegria de viver. Mas quando o damos, cumprimos o nosso propósito aqui na Terra.
Quando observamos a vida das pessoas felizes, enxergamos que todas elas têm algo em comum: elas optaram por dar continuamente seu amor. São pessoas que não permitem às circunstâncias externas ditar se manterão ou não seu coração aberto. Elas criam as circunstâncias por meio da generosidade de espírito.
Você e eu temos a capacidade de doar amor em lugar de exigi-lo. Somos diariamente convidados a dar e receber mais amor do que teríamos achado possível. E todos os dias encontramos uma força ainda maior em nosso coração, na medida em que nos dispomos a dar a mão ao amor e deixar que sua suave orientação ilumine o nosso caminho. Nunca deixe de amar. O amor é única salvação e a única esperança de encontrar a verdadeira paz.

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