domingo, 25 de julho de 2010

Assumindo o caminho


“Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, nascido em Röcken, Alemanha, foi um dos autores mais controversos na história da filosofia moderna, foi um crítico contumaz da cultura ocidental e suas religiões e, consequentemente, da moral judaico-cristã. Seu trabalho afetou profundamente gerações de teólogos, filósofos, psicólogos, poetas, novelistas e dramaturgos.
A característica que mais pode definir Nietzsche não é tanto a temática que questionava senão o estilo e a sutileza com qual o fazia. Foi um dos autores mais discutidos em sua vida ativa, que acabou com um colapso mental aos 44 anos, passando a depender de sua mãe e de sua irmã até sua morte em 1900.
Nietzsche recebeu amplo reconhecimento durante a segunda metade do século XX como uma figura significativa na filosofia moderna. Sua influência foi particularmente notória nos filósofos existencialistas. É considerado um dos três "Mestres da suspeita" junto a Karl Marx e Sigmund Freud.
Nietzsche, dizia, em sua busca incessante para que as pessoas achassem seu próprio caminho, partindo da orientação de um mestre: “Um aluno recompensa mal seu professor quando permanece aluno por toda a vida”.
O filósofo alemão estava certíssimo: quem permanece aluno por toda a vida ou se submete ao raciocínio e às escolhas alheias recompensa mal seu professor, no sentido amplo desse professorado, é claro, porque projetar impotência ou submissão é o fracasso de qualquer mestre em sua missão. Ou se configura como domínio, manipulação.
Isso vale também para a religião e a família. Acredito ser fundamental para qualquer ensinamento religioso, a liberdade de pensar e a consciência de agir por si, fora do pecado, da opressão, do ter que viver pela cabeça e pelos princípios de um representante da fé. Que acaba por cristalizar essa fé ao invés de torná-la ampla e iluminada. Fluidez e não fanatismo, por favor.
Quanto à família, os pais precisam compreender que são alavancas, trampolins, para seus filhos e não muros. Ou seja, um pai ou uma mãe devem ajudar um filho a ganhar confiança para alçar seus próprios voos, e não paredes altas que eles precisam transpor ou, não conseguindo, permanecer no chão. Eis o grande perigo daqueles pais famosos, importantes, vitoriosos profissionalmente, empresários de muito sucesso, que por intenção ou consequência, se tornam modelos quase inalcançáveis, obrigando os filhos ou a permanecer à sombra ou a ser comparados, o que é muito negativo.
O aluno segue e um dia vai ser professor de outros alunos, enquanto o orientador observa essa linda roda da vida que conduz o desenvolvimento e a evolução.
Que mostra que ninguém detém toda a verdade e nem todo o conhecimento. Que somos veículos, pontos de passagem para os que surgem à frente, assim como caminhamos todos na mesma estrada. Cada um está num ponto pelas circunstâncias. E ninguém deve nada a ninguém.”

domingo, 11 de julho de 2010

Controle da mente


“O controle da mente é muito difícil de ser alcançado. A mente pode causar escravidão, bem como conferir a libertação. Ela é um amálgama das atitudes passionais e ignorantes, e pode ser facilmente contaminada. Ela aprecia esconder a verdadeira natureza das coisas e lança-lhes as formas e os valores que deseja. Portanto, você deve regular a atividade da mente. Entenda a característica primordial da mente: ela persegue desesperadamente os sentidos. Seja qual for o sentido que a mente seguir, é um convite ao desastre. Quando um pote com água se esvazia, não precisamos inferir que ela vazou por dez buracos — um buraco é suficiente para esvaziá-lo! Igualmente, mesmo que seja apenas um sentido sem controle, você será jogado ao cativeiro. Assim, cada sentido deve ser dominado.”

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sair da normalidade


"Quando escrevo em ‘sair da normalidade’, é a possibilidade da consciência se estabelecer fora dos limites do nosso corpo…
Loucura?!! … Menos do que parece!!
… e se a sua pergunta for “como fazer isso”, eu lhe digo que você já deve ter feito inúmeras vezes e talvez nem tenha percebido…
Por exemplo: Você já ficou parado olhando fixamente para alguma pessoa, algum animal, ou paisagem… abstraindo praticamente toda a sua vida e pensando apenas no que você está olhando?? Viajando tanto que nesses momentos seus pensamentos envolvem a pessoa como se ela fosse você também… como se vocês pensassem juntos.
Nesse momento, existe uma parte de você realmente em contato com a outra pessoa… um contato direto de estar completamente exposto perante a outra pessoa e vice-versa.
Nossos olhos são as portas do nosso interior (o que eu costumo chamar de alma). É esse interior que observa tudo ao redor, os olhos são as lentes… e a consciência pode sair das cercas do seu corpo (o lado material) e ir brincar na rua, onde estão as outras crianças (o lado espiritual)… e não há nada de surreal nisso!!! Essa ligação é a simples realidade. Somos todos ligados porque somos todos partes do mesmo organismo.
Na verdade não estamos só ligados de fato. Somos a mesma coisa!
Agora você pode estar com a pergunta: ’aonde este texto está querendo chegar com isso?’
Seria muita prepotência achar que nós humanos somos os únicos seres que pensam e tem consciência no Universo.
Afinal, nem precisamos ir tão longe. As nossas células são as menores partículas, com Consciência, presentes no nosso corpo (inclusive responsáveis por não resistirmos aos nossos vícios)
então… as nossas células tem consciência… elas nos formam.
Nós temos consciência… nós formamos o nosso planeta
o nosso planeta tem consciência… e forma com certeza alguma nova cadeia de vida que não estamos aptos ainda para definir.
Prefiro deixar as conclusões em aberto já que isso é uma percepção de cada um e nada que eu escrever aqui vai fazer sentido se o leitor não quiser que faça.”
Então eu termino com essa frase anônima:
“Chegará o dia em que a humanidade fará sua escolha de desaparecer como espécie dominante/pensante que ameaça a destruir o planeta, ou pode optar por evoluir e integrar-se com o universo, entendendo que todo ele é vivo e consciente."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Exemplo

Qual seria a sua reação se eu começasse as mensagens dizendo: “Eu vou falar apenas uma vez, preste atenção”? E se depois realmente eu não me pronunciasse mais sobre determinado assunto? Mas será que orientações conclusivas assim, sem uma persistência, sem perseverança (dado a natureza humana), seriam suficientes para sustentar a vida?
Arrisco a afirmar que existem pessoas na sua vida que facilmente lhe apresentaria tal condição. Muitos chefes nas empresas ensinam ou orientam se portando dessa forma. Outros agem assim na própria família e amigos. Mas e você, qual é o nível de sua paciência para ensinar aqueles que lhe rodeiam? Alguém está de olho na sua vida tirando alguns exemplos para se viver, sabia? Isto também é ensino! Ora somos alunos, mas também ora ou outra somos mestres.