
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Orgulho

sexta-feira, 27 de junho de 2008
Sem fé ou esperança

quarta-feira, 25 de junho de 2008
Natureza

Agredida brutal e impiedosamente, a natureza está debilitada. O ser humano não conseguiu isso em um dia, semana, mês ou ano, mas através dos tempos. As conseqüências são más e não havendo uma tomada de consciência nada poderá melhorar. Assim é com o espírito. O ser humano que o agride através das palavras e dos atos, da ganância desenfreada, da maledicência, de falta de caridade, principalmente, o conduz para regiões trevosas e sua vida ficará em dificuldades, com encargos pesados e penosos. Aja o ser humano diferentemente e o reequilíbrio da natureza e o do espírito estarão presentes.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Humildade

A humildade é como o ar: cabe em todos os lugares e serve para todos os seres humanos, desde os soberanos aos párias.
A humildade nos soberanos ainda os torna maiores, em tais dimensões que só os sábios alcançam; a prepotência que um pária possa ter - e quantos existem destituídos de qualquer virtude, mas ostentam vaidade fútil e idiota - o leva ao ridículo perante os olhos de seus semelhantes, pois o vaidoso, transformado, passa a ser títere, boneco de engonço, melancolicamente vazio.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Sinceridade

Os antigos gregos e romanos fabricavam vasos de cerâmica e porcelana finíssima. Mas alguns vasos rachavam ao calor do forno. Mercadores desonestos tapavam as rachas com cera branca, invisível, da cor do vaso.
Somente quando expostos ao calor do Sol, no mercado, o vaso revelava ser remendado com cera. Por isto os mercadores honestos marcavam os seus produtos com a palavra “sine cera” (sem cera), em grego “eilikrinés” (à prova de sol).
Daí, sincero; o que não foi falsificado. (H. Rohden).
É preferível a gentileza externa do que a grosseria. Mas o que é superficial não é sincero. A sinceridade é também conosco mesmo, interna. A sinceridade exige um passo a mais: a observação dos nossos pensamentos, das nossas emoções, dos nossos impulsos à Luz da nossa Consciência crística, assim, eles revelam suas rachadura ou integridade.
Um íntimo fingido é impecilho à felicidade, que depende de harmonioso relacionamento com Deus e com o nosso próximo.
A hipocrisia, a insinceridade, é sinal de fraqueza e imaturidade espiritual. A alma madura emprega, ante a malícia do mundo, a prudência.
Placebo de coragem
O marajá refletiu tristemente sobre a covardia que notava em seu filho único, adolescente, herdeiro do trono. Como poderia infundir-lhe decisão e coragem, para que vencesse as provas dos príncipes, que teria de enfrentar dali a dois anos? E como poderia impor-se como futuro marajá?
Mandou chamar um grande sábio e consultou-o. O erudito ancião conversou com o príncipe e deu-lhe um misterioso talismã que o livraria de todos os riscos de vida.
Dali por diante o rapaz foi cobrando coragem e chegou a surpreender o próprio pai com suas demonstrações de arrojo.
Quando o moço atingiu dezoito anos, participou do famoso torneio dos príncipes. Era uma semana de provas diversas, para testar as qualidades dos nobres que seriam recebidos como adultos. O príncipe se distinguia em tudo.
Outro príncipe, invejoso, descobrindo que ele tinha um talismã, roubou-o à noite, tirando-lho enquanto dormia. De madrugada o acampamento foi invadido por um grande tigre.
O príncipe foi acordado com os gritos e, investindo com uma lança, matou a fera de um golpe! Só depois notou que estava sem o talismã, mas continuou o torneio com o mesmo denodo e destreza.
Terminado o torneio ele foi inquirir o sábio e este, sorrindo, lhe respondeu: “Era apenas para despertar o que você ignorava possuir”.
E você, leitor, ainda precisa de talismã?
terça-feira, 17 de junho de 2008
A Bagagem

Então você pode escolher: Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é muito difícil porque todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. E você poderá ficar a vida inteira esperando ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas, o que tirar?
Comece tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro: amizade e amor.
Nossa!!! Tem bastante... E não pesa nada!!!
Mas tem algo pesado. Você faz força para tirar. É a Raiva - como ela pesa!!!
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a Incompreensão, o Medo, o Pessimismo. Nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um Sorriso que estava sufocado no fundo da sua bagagem. Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a Felicidade. Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a Tristeza. Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante.
Procure então o restante: entusiasmo, esperança, coragem, força, equilíbrio, tolerância, responsabilidade, fé, bom humor. Tire a Preocupação, também, e deixe de lado. Depois você pensa o que fazer com ela. Então... Sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pense bem no que vai colocar lá dentro!!!
Agora é com você. E não se esqueça de fazer isso mais vezes, pois o caminho é muito, muito longo, mas você poderá caminhar pela vida em paz... É só escolher o que levar na bagagem.

sábado, 14 de junho de 2008
Ninguém sabe
Ninguém conhece, exatamente, o sabor da uva que ainda está na videira. Todos, porém, sabem que ela pode ser transformada no mais delicioso vinho, de sabor gostoso, mas que, também, depois, poderá virar vinagre amargo. Assim é com a criança. Ninguém sabe, realmente, em que tipo de pessoa se transformará o menino de hoje. Não é por isso, contudo, que se deva deixar de orientar a criança e tudo fazer para ensinar-lhe o caminho de hoje que dificultam a tarefa. Afinal, o limiar do terceiro milênio desponta no horizonte e quem olhar pela criança mostra que tem o pensamento ligado a Deus.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Se olhares...

Se olhares para o retrato do Cristo e a serenidade, paz e amor que Ele revela não te contaminarem é sinal de que teu espírito está precisando de limpeza, teu coração de calor e tua inteligência de maior cuidado. Se olhares para o rosto do Mestre, alguns segundos, com fé e confiança, levarás para dentro de ti tesouros que jamais imaginastes, e tantos, que poderás inclusive distribuí-los aos teus semelhantes.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Carta ao futuro
Meu amigo:
Escrevo-te para daqui a um século, cinco séculos, para daqui a mil anos... É quase certo que esta carta te não chegará às mãos ou que, chegando, a não lerás. Pouco importa. Escrevo pelo prazer de comunicar. Mas se sempre estimei a epistolografia, é porque é ela a forma de comunicação mais direta que suporta uma larga margem de silêncio; porque ela é a forma mais completa de diálogo que não anula inteiramente o monólogo. Além disso, seduz-me o halo de aventura que rodeia uma carta: papel de ocasião, redigido numa hora intervalar, um vento de acaso o leva pelos caminhos, o perde ou não aí, o atira ao cesto dos papéis e do olvido, ou o guarda entre os sinais da memória. Por sobretudo, porém, agrada-me falar desde o centro deste Inverno e desta cidade mortal que me cercam. Ouço as vozes subterrâneas à alegria mecânica, aos passos cronometrados, à azáfama de nervo e esquecimento que adivinho ao longe, numa metrópole-síntese construída em arame e cimento, e é bom que essas vozes ressoem na minha boca.
(Vergílio Ferreira, Carta ao Futuro)
Escrevo-te para daqui a um século, cinco séculos, para daqui a mil anos... É quase certo que esta carta te não chegará às mãos ou que, chegando, a não lerás. Pouco importa. Escrevo pelo prazer de comunicar. Mas se sempre estimei a epistolografia, é porque é ela a forma de comunicação mais direta que suporta uma larga margem de silêncio; porque ela é a forma mais completa de diálogo que não anula inteiramente o monólogo. Além disso, seduz-me o halo de aventura que rodeia uma carta: papel de ocasião, redigido numa hora intervalar, um vento de acaso o leva pelos caminhos, o perde ou não aí, o atira ao cesto dos papéis e do olvido, ou o guarda entre os sinais da memória. Por sobretudo, porém, agrada-me falar desde o centro deste Inverno e desta cidade mortal que me cercam. Ouço as vozes subterrâneas à alegria mecânica, aos passos cronometrados, à azáfama de nervo e esquecimento que adivinho ao longe, numa metrópole-síntese construída em arame e cimento, e é bom que essas vozes ressoem na minha boca.
(Vergílio Ferreira, Carta ao Futuro)
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Vida religiosa

terça-feira, 3 de junho de 2008
Meditação
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