domingo, 24 de outubro de 2010

Adversidades

"Se uma pessoa, hoje, está sob a influência da tristeza e da miséria, sua mente é a responsável por isso. Felicidade e tristeza, afetos e aversões, e os prazeres sensuais que uma pessoa experimenta surgem da sua mente. Quando a mente está preenchida com o sentimento da dualidade, você sofre por tudo isso. Quando a mente for treinada para ver a unidade de toda a criação, não haverá perversões de qualquer tipo. Você deveria enfrentar tudo na vida com um sorriso. Nesse mundo dualista, é natural alternar ganho e perda. Você não pode evitar isso. Você não deveria desesperar quando enfrentar as adversidades e nem exultar quando a sorte sorrir para você. A adversidade é o ponto de partida para a bem-aventurança eterna."

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os professores

“Os professores revelam o sentido e a meta a seus alunos. A habilidade e a força, o status e a estatura da humanidade são moldados e promovidos relativamente à qualidade e ao caráter dos seus professores. Os professores devem dedicar seu aprendizado e sua sabedoria à grande tarefa de elevar os alunos aos níveis mais altos de conhecimento e ação. As virtudes que eles ajudam a inculcar em seus alunos são essenciais para a melhoria da sociedade. O caráter é a marca de cada pessoa. Quando virtudes são profundamente enraizadas no coração, todos na sociedade podem brilhar em plena glória.”

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Direito dos filhos?

São muitas as almas que andam sós pela Terra. Corações que, depois de longa convivência amorosa com o cônjuge, o viram partir, rumo à Espiritualidade.
Nos primeiros dias, a saudade machuca dolorosamente. Vão-se os dias, e a criatura tenta se recompor.
Renova hábitos, estabelece uma nova rotina de vida. Afinal, agora está só.
Antes, quando chegava do trabalho, sabia que um cafezinho o esperava. A esposa, sempre atenta, conhecia-lhe todos os horários e desejos.
Antes, os domingos eram recheados de alegrias. Saíam os dois, filhos crescidos e casados, a passeio.
Andavam pelo parque, iam a um restaurante, ao templo, ao cinema, ao teatro.
O retorno para casa era sempre o momento do aconchego. Do perfume da presença amada.
Agora, tudo está vazio. Parece que o próprio mobiliário perdeu o significado.
A cadeira era importante porque ali sentava o amado. A cama se fazia confortável porque ele estava ali, ao lado.
Tudo tinha significado especial. Agora, tudo está frio.
As horas se arrastam e não há muita diferença entre os dias da semana, os feriados, a hora de dormir, da refeição.
Então, um coração afetuoso se aproxima. Coloca flores na janela do coração ferido.
Tem uma conversa agradável. Também está só e sabe o que é isso. Esmera-se em ofertar o ombro para chorar a solidão, a mão para aquecer o sentimento.
A pouco e pouco, um sentimento vai brotando e amadurecendo. As duas almas almejam ficar juntas.
Desejam compartilhar aqueles momentos de amparo um ao outro, momentos em que cada qual se sente feliz, amparado.
É quase um retorno ao antes, embora não haja substituição no sentimento.
É uma nova perspectiva de vida. Um amanhecer. Um reinício.
Florescem esperanças, o sorriso volta a enfeitar o rosto, as rugas da tristeza cedem espaço.
E o casal se prepara para viver junto. Casar-se.
Nesse momento, os filhos de um e de outro se revoltam.
Ninguém substituirá nossa mãe!
Ninguém tomará o lugar de nosso pai!
E quem disse que alguém toma o lugar de alguém?
É uma outra pessoa, um outro viver.
Filhos egoístas os que assim se arvoram a impedir que o pai ou a mãe tenha uma nova oportunidade de viver com alegria.
Afinal, nas noites de solidão, eles estão com o velho pai ou se encontram em viagem com sua própria esposa e filhos?
Quando as lágrimas brotam abundantes, pela ausência tão sentida, eles estão ali para fazer companhia?
Todos os dias? Todas as horas?
Antes de ajustarem suas idas ao show, ao passeio, às férias, eles recordam de indagar se o pai ou mãe gostaria de acompanhá-los?
Ou mesmo, há lugar para ele ou ela?
Sim, eles visitam o pai ou a mãe, pela manhã do domingo, nas noites de sábado, telefonam, lancham juntos vez ou outra.
Acreditam que isso baste para quem vive só, depois de anos de aconchego matrimonial?
Que direito têm de exigir a solidão, em nome de uma pretensa fidelidade ao que partiu?
Acaso, quando eles decidiram se casar, sair do lar, alcançar vitórias na carreira, seus pais os impediram?
Não ficaram felizes com sua felicidade?
Que direito agora se arvoram os filhos de impedir que pais viúvos se consorciem, no intuito de se sentirem melhores?
Quem ama não agrilhoa, não coloca obstáculos à felicidade do outro.
Portanto, aquele que partiu, com certeza, está abençoando a alma generosa que se aproxima para auxiliar o amor que ficou na Terra.
Por isso tudo, meditemos a respeito e refaçamos nossa forma de pensar, de agir, com esses nossos queridos pais maduros, idosos, velhinhos.
Deixemo-los viver. Deixemo-los usufruir outra vez da felicidade conjugal.
E veremos, logo mais, o riso voltar à face, a alegria de viver movimentar-se nas veias, enfim, tudo voltar a ser motivo de vida.
Pensemos nisso!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Limpeza

“Os estudantes devem prestar muita atenção a uma importante qualidade: a da limpeza, tanto externa quanto interna. Quando uma dessas está ausente, tal pessoa torna-se inútil para qualquer tarefa. As roupas que você veste, os livros que lê e o ambiente ao seu redor devem estar limpos. Essa é a limpeza externa. Em outras palavras, toda coisa material que você usa para viver deve ser mantida limpa. O corpo deve ser limpo e lavado todos os dias, ou então pode causar infecção a você e outras pessoas. Os dentes e os olhos, a comida e a bebida, tudo deve estar livre de sujeira. Então, você pode levar uma vida saudável.”

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Serviço altruísta


“Envolva-se em serviço altruísta. A recompensa virá naturalmente. Não tenha dúvidas a esse respeito. O que você empreender, faça com todo seu coração e sua plena satisfação. Essa satisfação é toda a retribuição e recompensa que você necessitará. Ela lhe conferirá grande força. Essa é a virtude que você deve cultivar. Adquira essa verdadeira riqueza. Sem bondade, todas as outras riquezas não são de nenhum proveito.”

sábado, 11 de setembro de 2010

Uma nova chance

É comum que as pessoas, quando seriamente doentes, olhem para seu passado arrependidas por tantos equívocos, por tantas oportunidades desperdiçadas.
Quase sempre admitem que gostariam que suas prioridades tivessem sido diferentes.
Elas sentem que poderiam ter utilizado mais tempo com as pessoas e com as atividades que realmente amavam, e menos tempo se preocupando com aspectos da vida que, se examinados mais profundamente, não têm real importância.
Outras, ainda, percebem que se afastaram de seus amores e de seus ideais de forma lenta, porém, quase irremediável.
Mas será necessário esperar uma situação extrema para analisar a postura diante da vida e da utilização do tempo?
Embora saibamos que a morte é uma transformação e que continuaremos a viver mesmo depois da falência de nosso corpo físico, vale a pena fazer a experiência sugerida por Richard Carlson, autor do livro "Não faça tempestade em copo d’água".
Ele sugere: imaginemo-nos em nosso próprio funeral.
Isso, segundo o autor, permitirá que consigamos olhar em retrospectiva a vida, enquanto temos oportunidades de fazer mudanças expressivas.
Além disso, tal exercício seria capaz de conceder-nos a chance de lembrar que tipo de pessoa gostaríamos de ser e quais as prioridades que realmente contam.
A respeito desse tema vale a pena lembrar a postura de Francisco de Assis.
Pouco tempo antes de sua desencarnação, Francisco, já muito doente e enfraquecido, trabalhava tranquilamente em seu jardim, quando foi interrompido por Frei Leão, um dos seus seguidores.
Frei Leão, embevecido com a figura serena do pequeno Francisco, perguntou-lhe: Paizinho - como costumeiramente o chamava - se você soubesse que iria morrer amanhã, o que você faria?
Francisco sorriu docemente e respondeu sem alterar-se: Eu continuaria a trabalhar no meu jardim.
Quantos de nós teríamos a mesma tranquilidade perante tal indagação?
Quantos teríamos, diante da certeza da morte próxima, a confiança de que estamos realmente fazendo aquilo que nos compete fazer e que nada foi relegado, abandonado, esquecido?
Francisco sabia que sua conduta não merecia reparos e que não havia nada mais, além do que ele já estava fazendo, que devesse ser realizado.
Ele demonstrou estar pleno da paz que invade apenas aqueles que têm a consciência tranquila pelo dever cumprido.
Essa análise, porém, só pode ser feita por cada um de nós, a quem compete, individualmente, saber a que viemos e se estamos atendendo e cumprindo as metas que norteiam a nossa atual existência.
Ninguém pode nos dizer o que fazer ou deixar de fazer, como, quando, e de que forma.
Trata-se de escolhas individuais cuja responsabilidade cabe a cada um de nós de maneira direta e intransferível.
Deixar para fazer esse balanço apenas quando a desencarnação se mostra próxima e inevitável, é desperdiçar as oportunidades de renovação que Deus nos oferece a cada minuto.
Além disso, independentemente da nossa atual situação, não nos é dado saber se ao amanhecer do próximo dia ainda estaremos no corpo físico.
Deus jamais desistirá de nós, mas isso não é justificativa para que protelemos por milênios a felicidade que nos é destinada desde sempre.
Pense nisso, mas pense agora.
(Com base no capítulo 21 do livro Não faça tempestade em copo d´água, de Richard Carlson)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Através da fé


“Seus antepassados alcançaram prosperidade, paz e alegria e conseguiram atingir seus objetivos somente através da fé. Se perder a fé, você está fadado a cair. Pois a fé é o sopro de vida. Quando não existe ar, a pessoa torna-se um cadáver. Com o sopro da fé você se torna Divino, o mesmo que o Próprio Senhor. A fé pode conferir-lhe todas as formas de poder e torná-lo total e completo. Pois o Espírito, por sua própria natureza, é auto-suficiente e completo. Nenhum outro exercício espiritual é necessário para realizar esse estado. Pureza e auto-suficiência são também sua verdadeira natureza. Impureza e insuficiência são estranhas à humanidade. Você não deve ignorar ou esquecer esse fato. A educação verdadeira deve despertar essa fé e infundir a consciência dessa plenitude em cada atividade. Esse é o objetivo essencial, a essência da educação correta.”

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O LIVRE-ARBÍTRIO


É preciso fazer o sacrifício de suas preferências, mas nunca de suas convicções. (René Basin)

“Você já ouviu, alguma vez, falar de Livre-arbítrio? Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção. Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher. E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude. Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades. Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia. Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor. Conta um médico que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas. Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que tirar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir. Quando alguém o ofende, você pode escolher entre revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua. O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como consequência. E essa reação é de nossa total responsabilidade. E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade. Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito, para uma ação positiva, um efeito positivo, para uma ação infeliz, o resultado correspondente. Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor,você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua. Você tem ainda outra possibilidade e escolha: ficar na sua. Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem. Jesus Cristo
ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semearmos sementes de flores, colheremos flores, se plantarmos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída. Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça Divina. Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita. Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume. É só deixar nas mãos do jardineiro Divino, a quem chamamos de Criador. Pense nisso! A hora seguinte será o reflexo da hora atual. O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje. As existências futuras lhe devolverão a herança que hoje lhes entrega. É assim que vamos construindo nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com nossa livre escolha, com o nosso livre-arbítrio.”

domingo, 25 de julho de 2010

Assumindo o caminho


“Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, nascido em Röcken, Alemanha, foi um dos autores mais controversos na história da filosofia moderna, foi um crítico contumaz da cultura ocidental e suas religiões e, consequentemente, da moral judaico-cristã. Seu trabalho afetou profundamente gerações de teólogos, filósofos, psicólogos, poetas, novelistas e dramaturgos.
A característica que mais pode definir Nietzsche não é tanto a temática que questionava senão o estilo e a sutileza com qual o fazia. Foi um dos autores mais discutidos em sua vida ativa, que acabou com um colapso mental aos 44 anos, passando a depender de sua mãe e de sua irmã até sua morte em 1900.
Nietzsche recebeu amplo reconhecimento durante a segunda metade do século XX como uma figura significativa na filosofia moderna. Sua influência foi particularmente notória nos filósofos existencialistas. É considerado um dos três "Mestres da suspeita" junto a Karl Marx e Sigmund Freud.
Nietzsche, dizia, em sua busca incessante para que as pessoas achassem seu próprio caminho, partindo da orientação de um mestre: “Um aluno recompensa mal seu professor quando permanece aluno por toda a vida”.
O filósofo alemão estava certíssimo: quem permanece aluno por toda a vida ou se submete ao raciocínio e às escolhas alheias recompensa mal seu professor, no sentido amplo desse professorado, é claro, porque projetar impotência ou submissão é o fracasso de qualquer mestre em sua missão. Ou se configura como domínio, manipulação.
Isso vale também para a religião e a família. Acredito ser fundamental para qualquer ensinamento religioso, a liberdade de pensar e a consciência de agir por si, fora do pecado, da opressão, do ter que viver pela cabeça e pelos princípios de um representante da fé. Que acaba por cristalizar essa fé ao invés de torná-la ampla e iluminada. Fluidez e não fanatismo, por favor.
Quanto à família, os pais precisam compreender que são alavancas, trampolins, para seus filhos e não muros. Ou seja, um pai ou uma mãe devem ajudar um filho a ganhar confiança para alçar seus próprios voos, e não paredes altas que eles precisam transpor ou, não conseguindo, permanecer no chão. Eis o grande perigo daqueles pais famosos, importantes, vitoriosos profissionalmente, empresários de muito sucesso, que por intenção ou consequência, se tornam modelos quase inalcançáveis, obrigando os filhos ou a permanecer à sombra ou a ser comparados, o que é muito negativo.
O aluno segue e um dia vai ser professor de outros alunos, enquanto o orientador observa essa linda roda da vida que conduz o desenvolvimento e a evolução.
Que mostra que ninguém detém toda a verdade e nem todo o conhecimento. Que somos veículos, pontos de passagem para os que surgem à frente, assim como caminhamos todos na mesma estrada. Cada um está num ponto pelas circunstâncias. E ninguém deve nada a ninguém.”

domingo, 11 de julho de 2010

Controle da mente


“O controle da mente é muito difícil de ser alcançado. A mente pode causar escravidão, bem como conferir a libertação. Ela é um amálgama das atitudes passionais e ignorantes, e pode ser facilmente contaminada. Ela aprecia esconder a verdadeira natureza das coisas e lança-lhes as formas e os valores que deseja. Portanto, você deve regular a atividade da mente. Entenda a característica primordial da mente: ela persegue desesperadamente os sentidos. Seja qual for o sentido que a mente seguir, é um convite ao desastre. Quando um pote com água se esvazia, não precisamos inferir que ela vazou por dez buracos — um buraco é suficiente para esvaziá-lo! Igualmente, mesmo que seja apenas um sentido sem controle, você será jogado ao cativeiro. Assim, cada sentido deve ser dominado.”

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sair da normalidade


"Quando escrevo em ‘sair da normalidade’, é a possibilidade da consciência se estabelecer fora dos limites do nosso corpo…
Loucura?!! … Menos do que parece!!
… e se a sua pergunta for “como fazer isso”, eu lhe digo que você já deve ter feito inúmeras vezes e talvez nem tenha percebido…
Por exemplo: Você já ficou parado olhando fixamente para alguma pessoa, algum animal, ou paisagem… abstraindo praticamente toda a sua vida e pensando apenas no que você está olhando?? Viajando tanto que nesses momentos seus pensamentos envolvem a pessoa como se ela fosse você também… como se vocês pensassem juntos.
Nesse momento, existe uma parte de você realmente em contato com a outra pessoa… um contato direto de estar completamente exposto perante a outra pessoa e vice-versa.
Nossos olhos são as portas do nosso interior (o que eu costumo chamar de alma). É esse interior que observa tudo ao redor, os olhos são as lentes… e a consciência pode sair das cercas do seu corpo (o lado material) e ir brincar na rua, onde estão as outras crianças (o lado espiritual)… e não há nada de surreal nisso!!! Essa ligação é a simples realidade. Somos todos ligados porque somos todos partes do mesmo organismo.
Na verdade não estamos só ligados de fato. Somos a mesma coisa!
Agora você pode estar com a pergunta: ’aonde este texto está querendo chegar com isso?’
Seria muita prepotência achar que nós humanos somos os únicos seres que pensam e tem consciência no Universo.
Afinal, nem precisamos ir tão longe. As nossas células são as menores partículas, com Consciência, presentes no nosso corpo (inclusive responsáveis por não resistirmos aos nossos vícios)
então… as nossas células tem consciência… elas nos formam.
Nós temos consciência… nós formamos o nosso planeta
o nosso planeta tem consciência… e forma com certeza alguma nova cadeia de vida que não estamos aptos ainda para definir.
Prefiro deixar as conclusões em aberto já que isso é uma percepção de cada um e nada que eu escrever aqui vai fazer sentido se o leitor não quiser que faça.”
Então eu termino com essa frase anônima:
“Chegará o dia em que a humanidade fará sua escolha de desaparecer como espécie dominante/pensante que ameaça a destruir o planeta, ou pode optar por evoluir e integrar-se com o universo, entendendo que todo ele é vivo e consciente."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Exemplo

Qual seria a sua reação se eu começasse as mensagens dizendo: “Eu vou falar apenas uma vez, preste atenção”? E se depois realmente eu não me pronunciasse mais sobre determinado assunto? Mas será que orientações conclusivas assim, sem uma persistência, sem perseverança (dado a natureza humana), seriam suficientes para sustentar a vida?
Arrisco a afirmar que existem pessoas na sua vida que facilmente lhe apresentaria tal condição. Muitos chefes nas empresas ensinam ou orientam se portando dessa forma. Outros agem assim na própria família e amigos. Mas e você, qual é o nível de sua paciência para ensinar aqueles que lhe rodeiam? Alguém está de olho na sua vida tirando alguns exemplos para se viver, sabia? Isto também é ensino! Ora somos alunos, mas também ora ou outra somos mestres.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Prisão


“Por razões políticas ou outras, algumas pessoas são presas e mantidas em detenção a fim de preservar a lei e a ordem do país. Elas são mantidas confinadas em grandes bangalôs e recebem um tratamento especial por ser próprio de seu status e são fornecidas refeições, bem como artigos de luxo compatíveis com sua classe de vida social e política. No entanto, em torno do bangalô e no jardim, sempre haverá policiais de guarda. Qualquer que seja o padrão de vida desfrutado pelo prisioneiro, ele não é um homem livre. Assim também, uma pessoa confinada na ‘prisão’ do mundo não deve se sentir eufórica sobre o conforto sensual de que pode desfrutar. Ela não deve se sentir orgulhosa por seus amigos e parentes ao redor, mas deve reconhecer e ter em mente que está na prisão.”

domingo, 16 de maio de 2010

Forças

“Há muitas forças destrutivas do mundo. Mas, felizmente, junto com elas existem também forças construtivas. Como estudantes do Verdadeiro Conhecimento , vocês não devem transformar-se em adoradores de bombas e máquinas. Devem transformar-se em pessoas ativas, adorando o Divino. Autoridade e poder são intoxicantes poderosos. Eles poluirão a pessoa até que ela esteja completamente destruída. Eles produzem infortúnio. Mas o conhecimento verdadeiro lhe conferirá plenitude e fortuna.”

terça-feira, 4 de maio de 2010

Agricultor

“Um agricultor limpa e nivela o terreno, remove as pedras e os espinhos, ara e prepara o terreno, aduba e nutre o solo, irriga-o e fertiliza-o. Então, ele espalha as sementes e transfere as mudas. Isso é seguido pelo processo de capinar e pulverizar pesticidas. Finalmente, depois de uma longa espera, ele faz a colheita. Uma vez que a safra é colhida, ele então a limpa, debulha e, finalmente, empilha o produto. Todos esses processos são feitos com o intuito de alimentar o estômago. Do mesmo modo, é preciso sentir que fome, sede, alegria e tristeza, dor e perda, sofrimento e raiva, alimento e apetite são somente impulsos que nos impelem à realização da Presença do Senhor. Se você tem essa atitude, nenhum pecado jamais manchará suas ações. Com o tempo, esses impulsos também fenecerão, não deixando sequer vestígios.”

domingo, 11 de abril de 2010

Viver uma vida

“Viver uma vida regulada e disciplinada é essencial. A verdadeira educação deve treiná-lo para observar esses limites e restrições. Você sofre grandes dores e assume privações para dominar o conhecimento deste mundo. Da mesma forma, você segue com rigoroso cuidado as rotinas para desenvolver seu físico. Portanto, qualquer que seja seu objetivo, você precisa obedecer o código apropriado de disciplina.”

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ninguém é nada, nunca.


“Há aqueles que foram, e são lembrados, reverenciados, homenageados. Alguns foram, de fato, pessoas importantes, com grandes feitos em vida, responsáveis por mudanças, transformações, descobertas. Outros nem tanto: foram pessoas comuns, sem relevo ou destaque, mas deixaram suas marcas na vida, e muitos irão, por muito tempo, recordar-se deles, com carinho, saudade, ternura.
Há os que serão: crianças ou jovens, têm o futuro pela frente com sonhos, perspectivas, esperanças. Em torno deles, e dos anos que virão, espera-se muito. Irão eles, no seu devido tempo, ocupar o seu papel no mundo, e fazer muitas coisas, em tantas áreas. Talvez isso acabe por não acontecer, mas ninguém deixa de construir as expectativas, recheadas de ansiedades e certezas.
Há também os que são. Não importa o que são, mas muito mais o que significam para os outros. Podem ser profissionais competentes, dirigentes notáveis, líderes incontestes. Mas podem ser apenas o marido dedicado, a esposa querida, o amigo de todas as horas. Sem brilho especial, seguem pela vida, entretanto, iluminando espaços, sendo especiais para quem vive perto deles.
Todos, assim, são, de alguma maneira. Ninguém é nada, nunca. Todos acabam por ocupar um espaço nesse nosso mundo, e são importantes para muita gente. São amados por alguém, cultivados por outros, e provocam simpatia, alegria, e deixam muitas saudades quando se vão.”

sábado, 3 de abril de 2010

Fé e razão


“Admirar o céu azul, o céu em sua imensidão, olhar as nuvens claras e ver de repente tudo se transformar, o céu escurecer, as nuvens agora carregadas, de repente pesadas e ameaçando desabar sobre a terra. A força da natureza nos dando a noção exata de nossa pequenez; Ver a criança a sorrir, o amor dos casais, a beleza das flores, das aves, dos rios, dos mares, da luz da lua e do sol. A rosa que nasce de um botão e logo se decompõe, mostrando a força viva da natureza a se refazer. O nascimento de uma criança: o primeiro sorriso, a primeira palavra, o primeiro passo. A vida e a morte. O peixinho no aquário, o lobo a uivar no alto da montanha, o gatinho, o cãozinho, o Leão.
Por essas manifestações e por outras mais, eu posso não ter religião, mas tenho razão, e é na fé e na razão que o mundo vai encontrar uma saída... Enquanto a gente se maravilhar com a natureza e com a natureza humana, haverá esperança. Ver e crer. Saber ver: eis a proposta para um mundo mais humano (e mais divino).”

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Silenciar

Silenciar significa guardar a palavra.
Silenciar não é omitir.
O silêncio é uma atitude, não conseguimos escutar se não estivermos em silêncio.
O silêncio é uma plenitude e não vazio.
O silêncio não é uma questão de ausência.
No silêncio guardamos os mais lindos segredos dos nossos amigos e familiares.
É no silêncio e sossego de espírito que a alma constrói o progresso.
O silêncio se faz presente na sensibilidade da alma.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Purifique sua mente

Não leve uma vida pomposa. A ostentação é a causa principal da inquietude. Abandone a ostentação e se esforce para obter a bem-aventurança. A bem-aventurança verdadeira não pode ser obtida externamente, pois ela reside em seu coração. Na realidade, a bem-aventurança permeia o mundo inteiro. Suas perversões mentais são responsáveis pela visão do mal no mundo. Portanto, purifique sua mente. Somente então você pode se tornar um ser humano verdadeiro. Execute ações meritórias. Fale palavras boas. Leve uma vida sagrada. Desse modo, você pode encontrar a realização na vida.

terça-feira, 16 de março de 2010

Por que sou inseguro?


“O inseguro não confia em si mesmo, não se aprecia e, portanto, subestima-se. Ele desconhece seu valor e suas forças, age em função da opinião alheia, está sempre se condicionando aos outros e é extremamente sensível às mudanças que não correspondem às suas expectativas.
Por ser tímido e vacilante, o inseguro tem grande dificuldade de adaptação ao novo, desestrutura-se facilmente; não consegue descartar condicionamentos antigos inadequados e reage habitualmente de maneira imatura.
A insegurança baseia-se quase sempre em algum complexo de inferioridade.
Isso impede a realização de projetos, levando a frustrações, ao pessimismo, ao desânimo e ao desapreço pessoal, e os valores negativos acumulam-se, multiplicando os problemas. O inseguro sente-se fraco, menor, incapaz, derrotado.
Podemos vencer a insegurança? Sim, parando para pensar mais positivamente, agindo sem medo de errar, com plena consciência de que obteremos sucesso. É preciso sair da inatividade co confiança e nossas possibilidades, sem esperar que os outros deem o primeiro passo, mas tomando iniciativas.
Vamos deixar para trás os complexos da infância, reconhecendo-nos agora como adultos, donos da nossa vida e responsáveis por nossas ações. Vamos aproveitar as experiências passadas para viver melhor o presente e construir um futuro mais aberto e promissor.
Agindo assim, estaremos libertos dos fracassos, que tiveram a importância de nos fortalecer pela experiência que acumulamos, e atentos ao nosso crescimento, desenvolvendo qualidades, enfrentando as adversidades objetivamente, com coragem e certamente com sucesso.
Não precisamos nos preocupar exageradamente com as dificuldades, pois são fases da vida de todos nós. (E, felizmente, são passageiras.)
Podemos fixar e ressaltar nossos pontos positivos, escrevendo-os num papel e refletindo sobre eles. Quando nos detemos nos negativos, as forças parecem voltar-se contra nós, pois estaremos emprestando-lhes um poder muito maior do que possuem. Evitemos, pois, relembrá-los.
Cultivemos a nossa iniciativa, não dependendo tanto dos que nos cercam, acreditando mais no nosso poder de ação e decisão.
Aqui, evidencia-se a importância da auto-análise para ganhar a autoconfiança. Teremos assim melhor noção de nossos limites, de nossas falhas, para conseguir lidar e conviver com eles.
Não precisaremos competir com ninguém, tanto profissional como emocionalmente; sejamos nós mesmos, vencendo nossos reveses com decisão e galhardia.
Quando se vence sem perigo, vence-se sem glória. Eis uma verdade sobre a qual meditar.”

quarta-feira, 3 de março de 2010

Orientar ou impor?

“Nunca devemos obrigar quem quer que seja a seguir esta ou aquela direção, porque é inútil. Aqueles que estão fechados, que são obtusos, devemos deixá-los sossegados. Entretanto, existem pessoas que utilizam todos os meios de que dispõem para obrigar a seguir o rumo que elas desejam, ao passo que deveriam saber que não tem o direito de violentar as pessoas, falar-lhes, dar-lhes explicações, orar por elas, muito simplesmente. Se as pessoas quiserem escolher o inferno, deve-se explicar aquilo que as espera, mas não as impedir de o fazer. Aquelas pessoas que querem destruir-se têm esse direito, ninguém pode impedi-las, nem sequer Deus; a prova é que Ele deixa as pessoas fazerem todas as loucuras que querem e bater com a cabeça nas paredes. Que quereis? Ele respeita a sua liberdade.
Enquanto os humanos não tiverem sofrido, enquanto eles não tiverem compreendido nada, será pior. É preciso, pois, deixá-los sofrer um pouco, para eles tomarem consciência de que devem tornar-se sensatos e desenvolver o seu discernimento. Se removerdes sempre os obstáculos do seu caminho, eles nunca terão uma visão exata do seu estado e da sua situação, jamais apreciarão o valor das coisas, permanecerão eternamente inconscientes e ingratos.
(…)
Os humanos não conhecem as leis: passaram a vida a fazer asneiras e, quando decidem seguir outra orientação, imaginam que se pode reparar em cinco minutos os prejuízos que essas asneiras neles provocaram. Podem imaginar o que quiserem, mas infelizmente, isso é impossível. Tal como foi necessário muito tempo para se destruírem, será necessário muito tempo para se restabelecerem. Mas as pessoas são realmente, de uma ingenuidade!… Crêem que é possível repararem num instante aquilo que deformaram durante anos. E se alguém não é capaz de, num dia, transformar um ser devasso ou um criminoso num santo, ah! então, é porque ele não é um Mestre!”

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Lição de educação

“Abandone os sentimentos de “eu” e “você”. Só então você pode compreender a glória daquilo que não é nem “eu” nem “meu”. Isso não significa renunciar a tudo. Lide com o mundo como o dever demanda, com um espírito de desapego. O teste de ácido pelo qual uma atividade pode ser confirmada como santa e sagrada é verificar se ela promove apego ou escravidão. A atividade é impura ou pecaminosa se surgir ou promover ganância. Com a intenção de cumprir suas funções legítimas, ore a Deus para mantê-lo vivo por cem anos. Você não incorrerá em culpa. Essa é a lição da verdadeira educação.”

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ser especial


“Deveríamos ser como flores. As flores são muito amadas por todos. Para sermos especiais, precisamos ser como as rosas. Quando uma pessoa vê uma rosa, ela não olha para os espinhos, ela vê apenas o esplendor da flor. Da mesma forma, não deveríamos ver as fraquezas de ninguém mas apenas suas especialidades. Pessoas que são como rosas são aquelas que se empenham em melhorar a si próprias.”

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Dizer não


Diz NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que a querem oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros.
Diz NÃO à ordem das ruas, se ela é só a ordem do terror. Porque ela tem de nascer de ti, da paz da tua consciência, e não há ordem mais perfeita do que a ordem dos cemitérios.
Diz NÃO à cultura com que queiram promover-te, se a cultura for apenas um prolongamento da polícia. Porque a cultura não tem que ver com a ordem policial mas com a inteira liberdade de ti, não é um modo de se descer mas de se subir, não é um luxo de «elitismo», mas um modo de seres humano em toda a tua plenitude.
Diz NÃO até ao pão com que pretendem alimentar-te, se tiveres de pagá-lo com a renúncia de ti mesmo. Porque não há uma só forma de te negarem negando-te, mas infligindo-te como preço a tua humilhação.
Diz NÃO à justiça com que queiram redimir-te, se ela é apenas um modo de se redimir o redentor. Porque ela não passa nunca por um código, antes de passar pela certeza do que tu sabes ser justo.
Diz NÃO à verdade que te pregam, se ela é a mentira com que te ilude o pregador. Porque a verdade tem a face do Sol e não há noite nenhuma que prevaleça enfim contra ela.
Diz NÃO à unidade que te impõem, se ela é apenas essa imposição. Porque a unidade é apenas a necessidade irreprimível de nos reconhecermos irmãos.
Diz NÃO a todo o partido que te queiram pregar, se ele é apenas a promoção de uma ordem de rebanho. Porque sermos todos irmãos não é ordenarmo-nos em gado sob o comando de um pastor.
Diz NÃO ao ódio e à violência com que te queiram legitimar uma luta fratricida. Porque a justiça há de nascer de uma consciência iluminada para a verdade e o amor, e o que se semeia no ódio é ódio até ao fim e só dá frutos de sangue.
Diz NÃO mesmo à igualdade, se ela é apenas um modo de te nivelarem pelo mais baixo e não pelo mais alto que existe também em ti. Porque ser igual na miséria e em toda a espécie de degradação não é ser promovido a homem mas despromovido a animal.
E é do NÃO ao que te limita e degrada que tu hás de construir o SIM da tua dignidade.
(Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A Idade do Ouro


“Cedo, a Idade do Aquário acarretará grandes perturbações que farão compreender aos que sobreviverem que há leis a respeitar. A nova vida que se prepara excederá qualquer imaginação pela sua beleza, seu esplendor e sua harmonia. Porque todas as criaturas que são dispersas no mundo e trabalham no segredo da investigação do Reino de Deus, reencontrar-se-ão e agirão por meios grandiosos, e as fortalezas da ignorância, materialismo, o despotismo, desmoronar-se-ão. Digo-vos e será como vos digo: nada poderá impedir o advento da nova Época, da Idade de Ouro.”

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O Bem Mais Precioso: A Vida


Quantas vezes aconteceu de desperdiçar vossa vida correndo atrás de aquisições que não são tão importantes quanto a própria vida. Você já pensou nisso antes? Se pusesse a vida em primeiro lugar, se cuidasse, protegesse, se a conservasse com a maior integridade, a maior pureza, teria cada vez mais oportunidades para obter o que deseja. Pois é precisamente essa vida limpa, iluminada, intensa que pode proporcionar-lhe tudo.
Pelo fato de estar vivo, você crê que tudo está permitido. Mas não, quando você trabalha durante anos para satisfazer vossas ambições, você se encontra um dia tão exausto, tão cansado de tudo, que se colocar numa balança o que haveis ganhado e o que haveis perdido se dará conta de que perdeu quase tudo em detrimento de muito pouco. Quantas pessoas dizem: ” Tenho a vida, posso servir-me dela para conseguir tudo o que desejo: dinheiro, prazeres, conhecimentos, sucesso…” Então se apossam de tudo e quando não lhes resta nada precisam interromper todas as suas atividades. Não há sentido atuar desta maneira pois ao perder a vida, se perde tudo.
O essencial é a vida, e deveis protegê-la, purificá-la, reforçá-la, eliminar o que a dificulta ou bloqueia porque graças à vida obtereis a saúde , a beleza, o poder, a inteligência, o amor é a verdadeira riqueza.
Posteriormente, o trabalho é para embelezar sua vida, para intensificá-la, para santificá-la.
E de repente sentirá: esta vida pura, harmoniosa alcançará outras regiões onde atuam uma multidão de entidades que depois virão inspirá-los e ajudá-los.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Porque os amores se perdem (Letícia Thompson)


O mais difícil de entender quando os amores acabam, são os porquês. Porque duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separam?
Por quê o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões? Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível.
Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são.
Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo. Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes.
E cria-se sonhos, planeja-se o futuro… Enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada. Dá medo. Medo de ter que olhar bem nos olhos da realidade e dizer: acabou!
Medo de ter que se confessar a si próprio que ainda não foi aquela vez! Medo da solidão, de ter que recomeçar… Não são as decepções que matam o amor. Se assim fosse, não existiriam perdões e reconciliações. O que mata o amor é simplesmente a tomada de consciência de que o outro não é o ser sonhado. É como acordar depois de um longo sono e lindos sonhos. O outro está ali, é a mesma pessoa, mas aquela neblina que dava a impressão de irrealidade já não mais existe. E isso não acontece da noite para o dia, como se costuma pensar.
É algo que vem com os dias, os hábitos, as monotonias. Um percebe, o outro não. Um começa a se sentir angustiado e o outro continua acreditando ou finge que acredita. E quando a gota que faz transbordar o vaso chega é o mundo todo que desmorona. Porém, tudo não fica definitivamente perdido. Sobra de um lado a dor, e os porquês, um resto de amor que teima em ficar no fundo como o vinho envelhecido na garrafa e do outro o coração dividido por não poder reparar erros cometidos e a vontade de continuar em busca de outros horizontes. Sobra para os dois a ternura e a lembrança dos momentos passados juntos.
Por que corta-se relacionamentos, mas não se apaga momentos, mesmo que a gente queira. Vivido é vivido, feliz ou infelizmente. Inútil é querer resgatar um amor que resolveu partir pra outras direções. Quanto mais apega-se, mais ele se afasta. E quanto mais se afasta, mais dói no outro a incompreensão. É uma roda da qual é difícil de sair. E é uma pena, pois os corações não merecem isso.
Quando a questão é amor, não existe justo ou injusto. Existe o que ama, e o que não ama mais. Precisamos aceitar que o outro não tenha os mesmos sentimentos, mesmo se isso nos faz mal, por que se o amor não for livre para se instalar onde realmente deseja, ele perde toda a razão de ser.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Andando nos caminhos da vida à procura de vida para a vida...


Caminhos vitais…
Ao longo da vida vamos andando por trilhos
Trilhos de serenidade, trilhos de sarilhos
Mas de todos, tiramos ilações
De todos, criamos ponderações
São todos caminhos úteis ao nosso viver
São os caminhos que nos fazem encontrar o nosso verdadeiro ser
Na vida entramos nos caminhos do amor, da paz, da amizade
Em busca de realização, em busca de felicidade
Caminhos direitos, caminhos sinuosos
Caminhos certos, caminhos duvidosos
Todos nos dão capacidade de voar, todos eles nos dão forças para lutar
Lutar contra o tempo, lutar contra a imperfeição
Uma batalha que se quer vencer, um gládio de emoção
No qual entramos não só com a razão mas também com o coração
Continuo o meu caminho, o meu trilho, a minha direção
Em busca de algo mais, em busca de fascinação
Busco alguém, busco uma paixão
Paixão essencial para a minha vida fermentar
Fermentar em alegria, fermentar em vitalidade
Para feliz ser no futuro e não só na atualidade
E pode-la preservar para toda a eternidade…
-João Paulo S. Félix-