terça-feira, 6 de julho de 2010

Sair da normalidade


"Quando escrevo em ‘sair da normalidade’, é a possibilidade da consciência se estabelecer fora dos limites do nosso corpo…
Loucura?!! … Menos do que parece!!
… e se a sua pergunta for “como fazer isso”, eu lhe digo que você já deve ter feito inúmeras vezes e talvez nem tenha percebido…
Por exemplo: Você já ficou parado olhando fixamente para alguma pessoa, algum animal, ou paisagem… abstraindo praticamente toda a sua vida e pensando apenas no que você está olhando?? Viajando tanto que nesses momentos seus pensamentos envolvem a pessoa como se ela fosse você também… como se vocês pensassem juntos.
Nesse momento, existe uma parte de você realmente em contato com a outra pessoa… um contato direto de estar completamente exposto perante a outra pessoa e vice-versa.
Nossos olhos são as portas do nosso interior (o que eu costumo chamar de alma). É esse interior que observa tudo ao redor, os olhos são as lentes… e a consciência pode sair das cercas do seu corpo (o lado material) e ir brincar na rua, onde estão as outras crianças (o lado espiritual)… e não há nada de surreal nisso!!! Essa ligação é a simples realidade. Somos todos ligados porque somos todos partes do mesmo organismo.
Na verdade não estamos só ligados de fato. Somos a mesma coisa!
Agora você pode estar com a pergunta: ’aonde este texto está querendo chegar com isso?’
Seria muita prepotência achar que nós humanos somos os únicos seres que pensam e tem consciência no Universo.
Afinal, nem precisamos ir tão longe. As nossas células são as menores partículas, com Consciência, presentes no nosso corpo (inclusive responsáveis por não resistirmos aos nossos vícios)
então… as nossas células tem consciência… elas nos formam.
Nós temos consciência… nós formamos o nosso planeta
o nosso planeta tem consciência… e forma com certeza alguma nova cadeia de vida que não estamos aptos ainda para definir.
Prefiro deixar as conclusões em aberto já que isso é uma percepção de cada um e nada que eu escrever aqui vai fazer sentido se o leitor não quiser que faça.”
Então eu termino com essa frase anônima:
“Chegará o dia em que a humanidade fará sua escolha de desaparecer como espécie dominante/pensante que ameaça a destruir o planeta, ou pode optar por evoluir e integrar-se com o universo, entendendo que todo ele é vivo e consciente."

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