domingo, 11 de abril de 2010

Viver uma vida

“Viver uma vida regulada e disciplinada é essencial. A verdadeira educação deve treiná-lo para observar esses limites e restrições. Você sofre grandes dores e assume privações para dominar o conhecimento deste mundo. Da mesma forma, você segue com rigoroso cuidado as rotinas para desenvolver seu físico. Portanto, qualquer que seja seu objetivo, você precisa obedecer o código apropriado de disciplina.”

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ninguém é nada, nunca.


“Há aqueles que foram, e são lembrados, reverenciados, homenageados. Alguns foram, de fato, pessoas importantes, com grandes feitos em vida, responsáveis por mudanças, transformações, descobertas. Outros nem tanto: foram pessoas comuns, sem relevo ou destaque, mas deixaram suas marcas na vida, e muitos irão, por muito tempo, recordar-se deles, com carinho, saudade, ternura.
Há os que serão: crianças ou jovens, têm o futuro pela frente com sonhos, perspectivas, esperanças. Em torno deles, e dos anos que virão, espera-se muito. Irão eles, no seu devido tempo, ocupar o seu papel no mundo, e fazer muitas coisas, em tantas áreas. Talvez isso acabe por não acontecer, mas ninguém deixa de construir as expectativas, recheadas de ansiedades e certezas.
Há também os que são. Não importa o que são, mas muito mais o que significam para os outros. Podem ser profissionais competentes, dirigentes notáveis, líderes incontestes. Mas podem ser apenas o marido dedicado, a esposa querida, o amigo de todas as horas. Sem brilho especial, seguem pela vida, entretanto, iluminando espaços, sendo especiais para quem vive perto deles.
Todos, assim, são, de alguma maneira. Ninguém é nada, nunca. Todos acabam por ocupar um espaço nesse nosso mundo, e são importantes para muita gente. São amados por alguém, cultivados por outros, e provocam simpatia, alegria, e deixam muitas saudades quando se vão.”

sábado, 3 de abril de 2010

Fé e razão


“Admirar o céu azul, o céu em sua imensidão, olhar as nuvens claras e ver de repente tudo se transformar, o céu escurecer, as nuvens agora carregadas, de repente pesadas e ameaçando desabar sobre a terra. A força da natureza nos dando a noção exata de nossa pequenez; Ver a criança a sorrir, o amor dos casais, a beleza das flores, das aves, dos rios, dos mares, da luz da lua e do sol. A rosa que nasce de um botão e logo se decompõe, mostrando a força viva da natureza a se refazer. O nascimento de uma criança: o primeiro sorriso, a primeira palavra, o primeiro passo. A vida e a morte. O peixinho no aquário, o lobo a uivar no alto da montanha, o gatinho, o cãozinho, o Leão.
Por essas manifestações e por outras mais, eu posso não ter religião, mas tenho razão, e é na fé e na razão que o mundo vai encontrar uma saída... Enquanto a gente se maravilhar com a natureza e com a natureza humana, haverá esperança. Ver e crer. Saber ver: eis a proposta para um mundo mais humano (e mais divino).”

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Silenciar

Silenciar significa guardar a palavra.
Silenciar não é omitir.
O silêncio é uma atitude, não conseguimos escutar se não estivermos em silêncio.
O silêncio é uma plenitude e não vazio.
O silêncio não é uma questão de ausência.
No silêncio guardamos os mais lindos segredos dos nossos amigos e familiares.
É no silêncio e sossego de espírito que a alma constrói o progresso.
O silêncio se faz presente na sensibilidade da alma.