Nós geralmente não pensamos na possibilidade de viver sozinhos, especialmente quando estamos casados. Contudo, sabemos que ninguém nasceu para viver eternamente e, certamente, um dia, um dos cônjuges partirá e o outro passará a viver um estado de vida, que chegará de repente, sem ao menos lhe dar opção de escolha: A viuvez.
Algumas pessoas – após o convívio com o cônjuge partilhando alegrias, dificuldades e desafios, vivendo os mesmos objetivos – nos dão a impressão de que o tempo de vida comum a dois as fez viver quase que como “siamesas”. Essas pessoas não conseguem se imaginar sozinhas. Embora tendo ainda filhos por perto, o viúvo nem sempre conseguirá derrotar a solidão, a qual muitos não desejam ter como parceira de vida. O desejo de ter alguém para conversar ou partilhar coisas comuns do dia-a-dia – o que é trivial na vida conjugal – fará com que o viúvo aspire a partilhar seus dias com outra pessoa. E decidir-se por viver um novo amor parece ser uma experiência tão desafiante quanto foi aquele momento de conquistar a primeira namorada.
A maturidade nos dá certeza sobre aquilo que buscamos. Mas quando seria o melhor momento para se dispor a viver um novo relacionamento após a viuvez? E como trabalhar com o ciúme dos filhos ao verem o pai ou a mãe inclinada a viver o namoro? Os amigos podem opinar e, como sempre, alguns serão contra e outros, a favor. Mas, assim como não há um programa pré-definido para o coração de um jovem começar a se apaixonar, a recíproca é verdadeira para os viúvos, que maduros na experiência de vida a dois, ou até mesmo com filhos crescidos, desejam voltar a viver a partilha de seus sentimentos.
Algumas pessoas levam anos para se decidir a viver um novo amor, outras, meses e algumas preferem, por opção, continuar vivendo seu estado de viuvez.
Namorar alguém para substituir o amor da pessoa falecida, por quem ainda nos sentimos apaixonados, não parece ser a solução mais fácil. Da mesma forma, se alguém busca encontrar no namoro uma pessoa que venha a ocupar a lacuna deixada pelo (a) falecido (a), certamente não conseguirá viver a plenitude desse relacionamento.
Cada pessoa é única em si e com cada uma delas com as quais convivemos temos experiências próprias e únicas. Dessa maneira, acredito que a experiência com uma nova pessoa somente para curar as dores da perda, utilizá-la como “curativo” para o coração “partido”, ou fazer do namoro uma sessão de terapia, não será a solução perfeita. Pois qual namorado suportaria ouvir a namorada falar por horas a fio sobre o ex-namorado?
A vivência do namoro oferece aos jovens, adultos e viúvos a oportunidade de viver a chance de abrir o coração para um novo amor, mesmo que já tenham vivido parte da vida casados com uma outra pessoa.
Ter a certeza e o conhecimento de que se deseja viver um novo namoro com alguém que poderá se tornar seu cônjuge no futuro, imagino ser objeto principal na tomada de decisão. Assim, o viúvo apaixonado, tal como os filhos, não devem ver a namorada como uma “estepe” que veio substituir o lugar da falecida, mas uma nova pessoa, com a qual, juntos, poderão construir uma nova vida conjugal e familiar.
Algumas pessoas – após o convívio com o cônjuge partilhando alegrias, dificuldades e desafios, vivendo os mesmos objetivos – nos dão a impressão de que o tempo de vida comum a dois as fez viver quase que como “siamesas”. Essas pessoas não conseguem se imaginar sozinhas. Embora tendo ainda filhos por perto, o viúvo nem sempre conseguirá derrotar a solidão, a qual muitos não desejam ter como parceira de vida. O desejo de ter alguém para conversar ou partilhar coisas comuns do dia-a-dia – o que é trivial na vida conjugal – fará com que o viúvo aspire a partilhar seus dias com outra pessoa. E decidir-se por viver um novo amor parece ser uma experiência tão desafiante quanto foi aquele momento de conquistar a primeira namorada.
A maturidade nos dá certeza sobre aquilo que buscamos. Mas quando seria o melhor momento para se dispor a viver um novo relacionamento após a viuvez? E como trabalhar com o ciúme dos filhos ao verem o pai ou a mãe inclinada a viver o namoro? Os amigos podem opinar e, como sempre, alguns serão contra e outros, a favor. Mas, assim como não há um programa pré-definido para o coração de um jovem começar a se apaixonar, a recíproca é verdadeira para os viúvos, que maduros na experiência de vida a dois, ou até mesmo com filhos crescidos, desejam voltar a viver a partilha de seus sentimentos.
Algumas pessoas levam anos para se decidir a viver um novo amor, outras, meses e algumas preferem, por opção, continuar vivendo seu estado de viuvez.
Namorar alguém para substituir o amor da pessoa falecida, por quem ainda nos sentimos apaixonados, não parece ser a solução mais fácil. Da mesma forma, se alguém busca encontrar no namoro uma pessoa que venha a ocupar a lacuna deixada pelo (a) falecido (a), certamente não conseguirá viver a plenitude desse relacionamento.
Cada pessoa é única em si e com cada uma delas com as quais convivemos temos experiências próprias e únicas. Dessa maneira, acredito que a experiência com uma nova pessoa somente para curar as dores da perda, utilizá-la como “curativo” para o coração “partido”, ou fazer do namoro uma sessão de terapia, não será a solução perfeita. Pois qual namorado suportaria ouvir a namorada falar por horas a fio sobre o ex-namorado?
A vivência do namoro oferece aos jovens, adultos e viúvos a oportunidade de viver a chance de abrir o coração para um novo amor, mesmo que já tenham vivido parte da vida casados com uma outra pessoa.
Ter a certeza e o conhecimento de que se deseja viver um novo namoro com alguém que poderá se tornar seu cônjuge no futuro, imagino ser objeto principal na tomada de decisão. Assim, o viúvo apaixonado, tal como os filhos, não devem ver a namorada como uma “estepe” que veio substituir o lugar da falecida, mas uma nova pessoa, com a qual, juntos, poderão construir uma nova vida conjugal e familiar.
(Fonte: www.dadomoura.com)
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