“Existe um ser dourado dentro de cada um de nós. Por trás das fachadas, das defesas, das imagens que apresentamos ao mundo, existe uma alma brilhante e preciosa pedindo para se expressar. Em nosso íntimo existe alguém forte, sábio e compassivo. Alguém com imensa capacidade de dar e receber amor e conhecer as profundas verdades do coração. É esse alguém que buscamos durante toda a nossa vida.
Ao longo de anos a fio – de várias vidas, às vezes – nós nos protegemos de uma temida destruição recobrindo nosso verdadeiro eu com armaduras de proteção, máscaras de audácia e destemor, muros de pedra para defender-nos. De camada em camada, revestimos nossa natureza original com ilusões e inverdades a respeito de quem somos. A princípio, nossa intenção é apenas proteger-nos do sofrimento, mas assim mantemos o amor a distância. Pensamos que podemos nos sair bem correspondendo a uma imagem de nós mesmos esperada pelo mundo externo, mas essa adaptação custa-nos o elevado preço de nossa vida interior. Ironicamente, na tentativa de fazer com que os outros acreditem que somos alguém que não somos, acabamos enganando a nós mesmos. Se contamos uma mentira por tempo suficiente, começaremos a acreditar nela, e, enfim, o engodo enredará o próprio mentiroso. Induzimo-nos a acreditar que somos algo que não somos. Esquecemos da beleza e da grandiosidade do nosso verdadeiro eu e acabamos acreditando que não somos dignos de todo o bem pelo qual nosso coração anseia e que merece desfrutar.
Podemos esconder quem somos, mas não podemos destruir isso; quer queiramos, quer não, temos de descobrir a nossa verdade interior e viver para ela. Chega o momento em que temos de deixar de lado nossos receios e reafirmar o desejo do nosso coração. Não importa por quanto tempo ficamos disfarçado; a nobre aventura de reapossarmo-nos de nossa identidade começa no exato momento em que percebemos de relance o ouro que reluz embaixo da pedra. A verdade de nossa totalidade não é maculada durante todo o tempo em que caminhamos imersos no sonho de nossa falsa identidade. Ao longo de todo esse percurso, nosso verdadeiro eu permanece intacto, inocente e tão perfeito quanto Deus o criou. Estamos e sempre estaremos perfeitamente a salvo. Os exércitos do medo chegam e partem. Enquanto eles se perdem no pó, nós estamos aqui para construir novamente. Que as antigas recordações de terror não lancem sombras sobre a manhã que desponta.”
Ao longo de anos a fio – de várias vidas, às vezes – nós nos protegemos de uma temida destruição recobrindo nosso verdadeiro eu com armaduras de proteção, máscaras de audácia e destemor, muros de pedra para defender-nos. De camada em camada, revestimos nossa natureza original com ilusões e inverdades a respeito de quem somos. A princípio, nossa intenção é apenas proteger-nos do sofrimento, mas assim mantemos o amor a distância. Pensamos que podemos nos sair bem correspondendo a uma imagem de nós mesmos esperada pelo mundo externo, mas essa adaptação custa-nos o elevado preço de nossa vida interior. Ironicamente, na tentativa de fazer com que os outros acreditem que somos alguém que não somos, acabamos enganando a nós mesmos. Se contamos uma mentira por tempo suficiente, começaremos a acreditar nela, e, enfim, o engodo enredará o próprio mentiroso. Induzimo-nos a acreditar que somos algo que não somos. Esquecemos da beleza e da grandiosidade do nosso verdadeiro eu e acabamos acreditando que não somos dignos de todo o bem pelo qual nosso coração anseia e que merece desfrutar.
Podemos esconder quem somos, mas não podemos destruir isso; quer queiramos, quer não, temos de descobrir a nossa verdade interior e viver para ela. Chega o momento em que temos de deixar de lado nossos receios e reafirmar o desejo do nosso coração. Não importa por quanto tempo ficamos disfarçado; a nobre aventura de reapossarmo-nos de nossa identidade começa no exato momento em que percebemos de relance o ouro que reluz embaixo da pedra. A verdade de nossa totalidade não é maculada durante todo o tempo em que caminhamos imersos no sonho de nossa falsa identidade. Ao longo de todo esse percurso, nosso verdadeiro eu permanece intacto, inocente e tão perfeito quanto Deus o criou. Estamos e sempre estaremos perfeitamente a salvo. Os exércitos do medo chegam e partem. Enquanto eles se perdem no pó, nós estamos aqui para construir novamente. Que as antigas recordações de terror não lancem sombras sobre a manhã que desponta.”
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