Quantas vezes as pessoas desistem da vida porque desistem de esperar?
Temos tanta pressa com tudo!... Como se a vida fosse um mar de problemas para uns e um mar de rosas para outros!... Não vivemos o que outros corações vivem e nem podemos viver, mas como podemos aprender com cada coisa que surge a cada instante!
Há algo mais singelo, sublime e belo que as flores que nascem entre as pedras?
Elas germinam, avançam e sobressaem-se, mesmo se tudo à volta parece árido e seco.
Embelezam, apesar das asperezas, da seca, dos maus dias.
Aprendemos com a natureza que o mundo tem jeito, que podemos nos resguardar e permanecer inteiros, apesar das situações que parecem querer nos enfraquecer e derrubar.
Aprendemos com as estações que não se desiste da vida, nem de ser, nem de tentar, nem de querer e que será sempre possível dar a volta por cima, apesar das contrariedades do caminho.
O majestoso sol
deixa-se muitas vezes encobrir por nuvens, mas ele volta sempre e sempre.
Fomos feitos para viver.
Fomos criados para bem viver.
Somos flores às vezes em terra fértil, outras em terreno árido, mas flores ainda;
somos sóis e luas que não desistem de renascer.
Somos poços de problemas ou rios de felicidade, mas somos cheios de possibilidades e o melhor de nós pode sempre sobressair, como tímidos e firmes raios de sol que varam as nuvens e acabam iluminando o dia.
domingo, 4 de novembro de 2007
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