Quando nos aplicamos na análise mais profunda de nossas vidas, não é raro chegarmos à constatação de que viver carrega implicitamente consigo um karma: vivemos numa constante e irremediável seqüência de perdas que nos levará à perda final, inexorável, da própria vida.
Entretanto, como já constatara Freud, para seguirmos vivendo é preciso nos abstrair desse instinto de Tanatos que nos pesa, e a vitória sobre ele está na exaltação do nosso instinto de conservação e de construção, no nosso entusiasmo pelo fazer, o nosso Eros, instinto de vida.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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