Quando tanjo o infinito
Sobre a Existência e o Ser
Paro no tempo e medito
Quão ínfimo é meu saber.
Paro no tempo e medito
Quão ínfimo é meu saber.
Vejo a minha inteligência
Pequenina e limitada
E apreendo que a ciência
Do Além não sabe nada !...
Mas existem convencidos
Do Além algo saber
Passando a vida iludidos
No seu mero pretender.
Descrente sou quando alguém
De tal saber se enaltece
Quando ao certo do Além
Nada mais, que nós conhece.
Os que tentam descobrir
Qual a origem da vida
Rendem-se e vêm cair
Sempre ao lugar da partida.
Nossa humana condição
Não nos permite entender.
A sublime Criação ...
Transcende o nosso saber !...
Para ouvir este poema declamado pelo amigo e autor Euclides Cavaco, acesse: http://www.euclidescavaco.com/Recitas/Transcendencias/index.htm
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